E eis que num belo domingão a juventude sem deus e sem futuro se reúne para mais uma celebração a anti-música. E ainda sob um motivo especialíssimo: Comemorar 8 anos de atividade de duas das bandas mais amáveis da nossa adorada cena, Escárnio e Criaturas de Simbad! Mas festa que é festa, só é boa quando os amigos estão do lado, então trataram de chamar seus amiguinhos do Licor de Xorume, Te Pego Lá Fora e Morte Suicida pra fazer a coisa ficar mais feia ainda. Tá bom ou quer mais?
A diversão rolou solta, com direito a pogo, moshs (num lugar sem palco), algo que lembrava vagamente um surf humano, quedas e umbigadas. Só faltou bolo e parabéns. O local? O simpático bar Mata-Gato na bucólica e longííínqua Icoaraci (pelo menos pra quem se abalou do Guamá).
O baile começou lá pras 20 hs, com a meninada do Te Pego Lá Fora cagalizando a coisa logo de cara, com sua mistureba de thrash, fast e powerviolence (seria esse o tão falado youth-crust ?) e suas canções de ninar de 40 segundos. Botaram os jovens sedentos por barulheira e circle pits pra ir aquecendo a musculatura para os futuros hematomas (e NÃO seriam poucos). O destaque de sua longa apresentação de 10 minutos, ficou por conta do encerramento com “Molecada 666” dos cadangos do DFC, fazendo com que os mais inibidos (inclusive este que vos escreve) se arriscassem a roubar o microfone pra ensaiar uns grunhidos. A noite prometia altos agitos.
Paradinha para ajeitar o som e sem deixar a peteca cair, os pinguços do Licor de Xorume não perderam tempo pra mostrar que é com poucos acordes que se faz um bom hc/punk, no melhor da escola brasileira oitentista. E o povo se esbaldou no pogo, que a essa altura já tava comendo solto, sempre levando as músicas junto. E olha que a catuaba tinha acabado.
Enquanto os caras tocavam, cheguei a uma constatação: A de que chão lajotado, cerveja e tênis sem aderência, formam um triângulo amoroso dos mais apaixonados. “É verdade eu comprovei”.
Dando continuidade a brincadeira, o Morte Suicida chegou pra nos brindar com toda a malicia e ginga do seu powerviolencefastmosheiro. Quase um Sore Throat, esses três malucos descarregam um calharal de músicas (?) em 20 minutos. Lá pelas tantas, nosso querido amigo xKaladox largou seu berimbau e a parada seguiu assim mesmo. Ah! Sem esquecer que nosso amiguinho ainda foi carregado e embalado nos braços, pelos jovens rockeiros no meio de sua performance. Bunito de ver.
E chegou a hora dos aniversariantes. Primeiro foi a vez do Escárnio, ê bicho se antes a parada já tava tensa, aí embaçou de vez. Imagina umas 40, 50 pessoas se espremendo num espaço de 3x3 disputando cada cm com a bateria, cubo, e as caixas de voz e do baixo, o dono do bar (que deve pesar uns 100 kgs!) se jogando no mosh de cima do freezer e o público teimando em cair em cima da bateria a todo instante. Imaginou? Poisé... isso dá uma PEQUENA idéia do que foi o Escárnio. E quando parecia que a coisa não podia piorar, os caras ainda mandam “Mickey” do Mukeka di Rato, e aí o povo se acabou na truculência. Quem disse que não sabemos nos divertir?
E por fim do CxDxS que prometia transformar em picadinho o que restava de nós, começaram bem até pra nossa agradável surpresa o senhor Izam já tava abraçado ao capeta e não queria mais nada, ele e nosso querido Beto já estavam pedindo pinico. Dae terminou assim a nossa noite de muito rock doido, gente quebrada, galo na testa,cilios abertos,mordidas,gente mancando e etc. E foi isso. A balada hardcoreana mais quente do ano. Bunito demais ver hardcoreanos, punks, sxe’s, thrashers, emos, bêbados e grafiteiros se batendo, se abraçando, se divertindo e se respeitando.
Amizade, respeito e olho no olho. Taí a receita pra se construir uma cena. O hardcore é isso. O punk também. Vamos ver se dessa vez dá certo. Força na Peruca jovens!
Alguns momentos marcantes e que vão ficar na memória:
+ Izam falando sobre a cena e da correria pra organizar a bagunça
+ Mata-Gato dando mosh (uh!)
+ Digão tocando bateria em pé, porque roubaram o banco.
A diversão rolou solta, com direito a pogo, moshs (num lugar sem palco), algo que lembrava vagamente um surf humano, quedas e umbigadas. Só faltou bolo e parabéns. O local? O simpático bar Mata-Gato na bucólica e longííínqua Icoaraci (pelo menos pra quem se abalou do Guamá).
O baile começou lá pras 20 hs, com a meninada do Te Pego Lá Fora cagalizando a coisa logo de cara, com sua mistureba de thrash, fast e powerviolence (seria esse o tão falado youth-crust ?) e suas canções de ninar de 40 segundos. Botaram os jovens sedentos por barulheira e circle pits pra ir aquecendo a musculatura para os futuros hematomas (e NÃO seriam poucos). O destaque de sua longa apresentação de 10 minutos, ficou por conta do encerramento com “Molecada 666” dos cadangos do DFC, fazendo com que os mais inibidos (inclusive este que vos escreve) se arriscassem a roubar o microfone pra ensaiar uns grunhidos. A noite prometia altos agitos.
Paradinha para ajeitar o som e sem deixar a peteca cair, os pinguços do Licor de Xorume não perderam tempo pra mostrar que é com poucos acordes que se faz um bom hc/punk, no melhor da escola brasileira oitentista. E o povo se esbaldou no pogo, que a essa altura já tava comendo solto, sempre levando as músicas junto. E olha que a catuaba tinha acabado.
Enquanto os caras tocavam, cheguei a uma constatação: A de que chão lajotado, cerveja e tênis sem aderência, formam um triângulo amoroso dos mais apaixonados. “É verdade eu comprovei”.
Dando continuidade a brincadeira, o Morte Suicida chegou pra nos brindar com toda a malicia e ginga do seu powerviolencefastmosheiro. Quase um Sore Throat, esses três malucos descarregam um calharal de músicas (?) em 20 minutos. Lá pelas tantas, nosso querido amigo xKaladox largou seu berimbau e a parada seguiu assim mesmo. Ah! Sem esquecer que nosso amiguinho ainda foi carregado e embalado nos braços, pelos jovens rockeiros no meio de sua performance. Bunito de ver.
E chegou a hora dos aniversariantes. Primeiro foi a vez do Escárnio, ê bicho se antes a parada já tava tensa, aí embaçou de vez. Imagina umas 40, 50 pessoas se espremendo num espaço de 3x3 disputando cada cm com a bateria, cubo, e as caixas de voz e do baixo, o dono do bar (que deve pesar uns 100 kgs!) se jogando no mosh de cima do freezer e o público teimando em cair em cima da bateria a todo instante. Imaginou? Poisé... isso dá uma PEQUENA idéia do que foi o Escárnio. E quando parecia que a coisa não podia piorar, os caras ainda mandam “Mickey” do Mukeka di Rato, e aí o povo se acabou na truculência. Quem disse que não sabemos nos divertir?
E por fim do CxDxS que prometia transformar em picadinho o que restava de nós, começaram bem até pra nossa agradável surpresa o senhor Izam já tava abraçado ao capeta e não queria mais nada, ele e nosso querido Beto já estavam pedindo pinico. Dae terminou assim a nossa noite de muito rock doido, gente quebrada, galo na testa,cilios abertos,mordidas,gente mancando e etc. E foi isso. A balada hardcoreana mais quente do ano. Bunito demais ver hardcoreanos, punks, sxe’s, thrashers, emos, bêbados e grafiteiros se batendo, se abraçando, se divertindo e se respeitando.
Amizade, respeito e olho no olho. Taí a receita pra se construir uma cena. O hardcore é isso. O punk também. Vamos ver se dessa vez dá certo. Força na Peruca jovens!
Alguns momentos marcantes e que vão ficar na memória:
+ Izam falando sobre a cena e da correria pra organizar a bagunça
+ Mata-Gato dando mosh (uh!)
+ Digão tocando bateria em pé, porque roubaram o banco.
xMellx
Pëixë
carai muita ondaa e eu perdi pqp...
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