Entrevista com a Banda UTI que em breve estará aqui em Belém mostrando o seu som agressivo, dando essa entrevista pro blog e nos interando um pouco mais sobre a banda.
Belém äs Fuck : Então, quem é o UTI? (formação, tempo de banda, nome)bom o UTI é no momento Metal (vocal), Elder (guitarra), Sapo (baixo) e Lalo (bateria) nos tocamos desde março de 2004, são 5 anos de banda e nossa formação ja mudou bastante, mas a raiz da parada é eu (Lalo) e o Elder, e o metal também já tocava com agente antes, depois saiu e agora está de volta, e o sapo faz um tempão que ta com agente também. o nome não foi nada especial o elder tinha esse nome na cabeça e gostamos e assim ficou, depois com o tempo criamos a sigla Ultra Tosko Infinito, pois a galera ficava falando de Itu ao contrário, mas não tem nada a ver com isso não.
Belém äs Fuck : Vocês tocam grind, paralelo ao grind tem um som menos “brutal” digamos assim que vocês costumam mandar ?Cara no começo agente fazia um HC rapidão e pesado, ai fomos evoluindo musicalmente (digamos assim) e nossa influência nos destinava a isso, nunca quis dizer que somos uma banda grind, até hoje nem acho que seja grind, mas é um som rapido e pesado e também temos influência de tudo que você pode imaginar, tinhamos até um projeto antigamente com outro nome que era um som calminho e tals, com a mesma formação mas nem viro nada. acho que tem sons nossos sim que soa muito hardcore, e um som totalmente punk foi um dos últimos que fizemos, fazer o que nos gostamos de muita coisa, e o mais parecido a nossa linha agente coloca no repertorio.
Belém äs Fuck : Pra vocês, o que foi mais difícil até hoje no cenário do hardcore?A cena hardcore envolve muita coisa, muita panelinha, muitos boys e também muita gente boa, acho que pra gente o mais foda é lance de shows, agente sempre faz nossa correria aqui e agilizamos shows pra poder tocar fora, e se não fizemos nada, não tocamos, e se pedimos umas brejas da faixa também não tocamos, ajuda no transporte muito menos, então o foda é a valorização da banda em si, ninguém quer ajudar, o cara do bar só quer tirar o dele, o cara da casa de show só quer ganhar em cima das bandas, e as bandas ficam no zero sempre.
Belém äs Fuck: Dei uma sacada no myspace de vocês e vi que vocês já tocaram com grandes “nomes” do hardcore, qual desses shows mais marcou?Então tivemos a oportunidade sim de tocar com bandas que gostamos muito, e claro foi muito legal, tirando a parte dos caras serem metidos, não generalizando todos, mas os caras que tem um poco de nome querem q se foda quem vai abrir o shows deles, nem querem trocar ideia, querem ficar de nariz empinado o show inteiro, eu acho uma babaquice do caralho, mas sempre tem os caras ponta firme que da mor ideia, então é legal também. o show que eu mais curti e que nos fudemos bastante foi um que rolou em São Paulo no tribe house, tocamos com o presto?, Hutt, Life is a lie e are you god, marcou pq não conseguimos fechar van, então pagamos uma van inteira só entre 2 caras, pois essa época na banda só tinha eu e o Elder tocando guita e cantando, foi do caralho, pq todo mundo fico olhando aquela barulhera e vendo só dois caras no palco, foi legal por esse momento, e depois assistir as bandas que gostamos né.
Belém äs Fuck : Sobre o Split (“destruição além da cevada”) com o Licor de Xorume, como surgiu a idéia?Nossa foi uma viagem da minha cabeça, fui comentar no fotolog dos caras e falei, o caraio vamo lança um split destruição além da cevada, foi uma coisa do nada que veio na minha cabeça, e os caras se interessaram, agente tava gravando já, e ai foi que foi.
Belém äs Fuck: Falando em Split qual é a importância pra vocês de se fazer esse tipo de trabalho com outras bandas do mesmo estilo ou não?Nesse cenário de hoje, é a melhor coisa a se fazer pra poder divulgar o seu som, pois você divide os gastos e pode divulgar em dois lugares diferentes entende? o que você faz com um cd da sua banda, vc faz duas vezes com o split, é bom pra caralho.
Belém äs Fuck : Vocês tem outros projetos paralelo a banda?Temos sim, como ja falei agente curte de tudo por aqui, eu tenho uma banda com o metal e nosso roudie Thiago, que tocamos uns rock n roll bem loco, com umas influências de músicas brasileiras, o Elder tinha um projeto que se chamava Cueka Melada, mas ta parado no momento, o sapo tava tocando com uns cara ai mas nem sei de nada acho que não ta mais não.
Belém äs fuck: Vocês são de Itu em São Paulo. Como é o cenário HC por lá?Veio Itu é interior de São Paulo, mas pra música hardcore parece que interior do Acre, é uma merda, ninguém agiliza nada por aqui só agente, só tem banda emo, é uma droga mesmo.
Belém äs Fuck : Suas letras também falam exatamente o que?Nossas letras são políticas, criticamos tudo e todos que estão errados nesse mundo, e tem muita coisa a se falar e xingar ainda, mas estamos aqui pra meter a boca nos filhos da puta que tem poder nesse país.
Belém äs Fuck : Pelo que vi, vocês também adoram um ceva hehe, o que esperam desses dias aqui em Belém com os caras do Licor de Xorume(nem bebem também)? Três dias direto, estão preparados?Agente ta combinando faz um mês mais ou menos essa parada, e meu fígado já tá pulando de medo aqui pelo que vai vir, esperamos 3 dias de muita destruição, vamos chegar no limite do que aguentamos, tenho certeza ahahahahah.
Terminando essa minha entrevista, quero agradecer a vocês pela paciência de responder a todas essas perguntas e desde já agradecer pela visita a nossa querida terra. Deixem suas palavras pra nós paraenses .
Porra foi muito da hora, nunca tivemos uma entrevista antes, pra mim foi bem legal, contar um pouquinho da gente.
quero primeiro agradecer os caras do Licor por estarem agilizando tudo isso pra gente, ta sendo uma honra lançar esse split e poder ir na terrinha de voces
e vou avisando que a galera que queria conhecer mais agente, tomar uma com nois é só colar que agente troca ideia firmeza?
Valeu a todos paraenses da cena.
Querem sacar o som dos caras, entrem:
http://www.myspace.com/utigrindcorehttp://www.utigrindcore.comhttp://www.fotolog.net/utigrindcore.comxMellx